**3º Faraó do Egito Ptolomaico**
**Ptolomeu III Euergetes expandiu significativamente o território do Egito Ptolomaico**
**Patrono das artes e das ciências, , integrou tradições culturais egípcias e gregas através do Decreto de Canopo**

Moeda do Reino Ptolemaico do Egito, Ptolomeu III Euergetes (246-221 aC)
Cunhada em Chipre, entre 246-222 a.C.
Anverso: Cabeça diademada de Zeus Ammon voltada para a direita.
Reverso: Estátua cultual de Afrodite, usando polos, com uma mão no peito e a outra segurando uma flor. BAΣIΛEΩΣ ΠTOΛEMAIOY.
Svoronos 1007; SNG Copenhagen 646.
Dimensões: 6.25 g, 19 mm, 6h.
Refc4689 

Ptolomeu III Euergetes foi o terceiro faraó da dinastia ptolomaica do Egito, governando de 246 a 222 a.C. Ele é reconhecido como um dos mais poderosos e influentes faraós da dinastia ptolomaica, marcando seu reinado com expansões territoriais significativas e intensa atividade cultural.
Após assumir o trono, Ptolomeu III lançou campanhas militares bem-sucedidas além das fronteiras do Egito. Seu conflito mais notável foi a Terceira Guerra Síria contra o Império Selêucida, iniciada em resposta ao assassinato de sua irmã, Berenice, que havia sido enviada para se casar com o rei selêucida como parte de um acordo de paz. Ptolomeu III avançou até a Babilônia, expandindo significativamente o controle egípcio sobre territórios na Síria e Mesopotâmia.
Durante seu reinado, Ptolomeu III também se dedicou a promover as artes e a cultura, seguindo a tradição ptolomaica de patrocínio ao aprendizado e às ciências. Ele enriqueceu a famosa Biblioteca de Alexandria e estabeleceu seu papel como um centro de aprendizado e cultura helenística. Seu interesse pela preservação cultural levou-o a promulgar o Decreto de Canopo em 238 a.C., que oferecia incentivos para a prática de cultos religiosos e estabelecia festivais, refletindo seu desejo de integrar as tradições culturais egípcias e gregas.
Ptolomeu III é lembrado como "Euergetes" ("O Benfeitor") tanto por suas conquistas militares que trouxeram estabilidade e expansão para o Egito quanto por seu generoso patrocínio às artes e ciências. Sua liderança não apenas solidificou a influência ptolomaica na região do Mediterrâneo Oriental, mas também promoveu um florescimento cultural que beneficiou tanto egípcios quanto gregos, fortalecendo a identidade helenística do seu reino.